O verão se aproxima, e já começam a surgir os primeiros casos de dengue. Tem chovido muito, e não só aqui no Rio de Janeiro, então este alerta vai para as pessoas de todo o Brasil. O grande problema, é a água parada, e o combate à dengue tem que ter a participação de todos. Eu já tive dengue, na forma mais branda. É horrível! São dias de muita dor e sofrimento. Já, a dengue hemorrágica pode levar a pessoa à morte.
Leia com atenção, divulgue para sua família, vizinhos e amigos:
O MOSQUITO: O Aedes Aegypti transmite doenças como a febre amarela e a dengue, e se alimenta de seiva vegetal. As fêmeas picam os seres humanos porque precisam da ferroglubina presente no sangue para que os ovos da espécie se desenvolvam. O mosquito tem entre 5 e 7 mm, abdomen e patas com manchas brancas. Eles picam preferencialmente do amanhecer até as 9h e depois das 16h até escurecer. Prefere temperaturas entre 26 e 28 graus. Acima de 30 graus e abaixo de 18, torna-se inofensivo. Acima de 42 graus, ele morre. Um mosquito vive em média 30 dias. O raio de atuação do mosquito é de 1 quilometro. Ele não costuma voar acima de 2 metros de altura, mas é capaz de chegar a andares altos de prédios pelos elevadores, ou mesmo pela escada, com a ajuda de correntes de ar.
SINTOMAS: Dengue Clássica:
Os sintomas surgem de 3 a 15 dias após a picada. O clássico tem início abrupto com:
Febre alta (39 a 40 graus)
Dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos
Prostração
Falta de apetite
Diarreia
Vomito
Erupção cutânea
Aumento do volume do fígado (ocasionalmente)
Dor nas articulações e nos músculos e dor abdominal generalizada (principalmente em crianças)
Dura em média de 5 a 7 dias. Após este prazo, há regressão dos sintomas, mas a fadiga pode persistir.
Dengue Hemorrágica:
Os sintomas iniciais são os mesmos com: especial atenção para a redução de plaquetas, concentração de hemácias e pressão baixa. O doente tem uma súbita melhora e a febre desaparece. mas volta em seguida, acompanhada por suores, pele pálida, com mãos, pés e nariz frios, pulso fraco e queda de pressão, além de dores no estômago e abaixo das costelas. Nos casos mais graves, surgem sinais de insuficiência circulatória, pele congestionada, fria, pulso rápido e fraco, agitação e torpor. Dores abdominais intensas, precedem o choque hemorrágico, que pode levar à morte no período de 12 a 24 horas.
SINAIS DE EMERGÊNCIA:
Sintomas que denunciam a necessidade de internação com urgência:
Se estiver manifestando hemorragia na pele ou na mucosa.
Vômitos persistentes.
Dor abdominal intensa e contínua.
Aumento do fígado, que causa dor quando pressionado. A dengue desenvolve uma espécie de hepatite.
Muita sonolência e irritabilidade.
Hipotensão, que causa prostração e eventualmente, desmaio.
TRATAMENTO:
O paciente deve se manter bem hidratado, ingerindo muito líquido (água, sucos, sopas). Pode tomar paracetamol para aliviar dores e febre. O ideal é procurar atendimento médico. Não deve tomar nenhum medicamento que contenha ácido acetilsalicílico. No caso da dengue, os analgésicos ajudam na evolução do caso para um quadro mais grave. O uso destes medicamentos pode retardar os sintomas da dengue, dificultar o diagnóstico e atrasar o tratamento da doença. Os riscos da automedicação para quem está com dengue ou com os sintomas da doença é grande: o ácido acetilsalicílico, popularmente conhecido como aspirina, é um antiagregante plaquetário e diminui a função das plaquetas. Ou seja: acaba agindo da mesma forma que o vírus da dengue. Assim como a aspirina, os antiinflamatórios também tem função antiagregante plaquetária, pois atuam na coagulação e na ação das plaquetas. O risco principal é para quem usa remédio para o coração: o medicamento mais comum para quem tem problemas de coração (marevan), é outro antiagregante plaquetário. Nesses casos, o paciente que estiver com suspeita de dengue deve consultar o seu cardiologista e avaliar qual caminho deve ser tomado. O importante, ao procurar um médico, com qualquer dos sintomas da dengue, o paciente informe qualquer medicamento que foi ingerido.
Pelos sintomas, você pode ver o quanto pode ser grave uma nova epidemia. Depende de cada um de nós evitar que isso aconteça. Amanhã você vai saber como combater os focos na sua casa e na sua rua.
Fonte de pesquisa: Jornal O Globo http://www.oglobo.com.br/ e RJTV http://www.g1.globo.com/rjtv.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário